Bolsa de Valores Criptomoedas: Seu Guia Prático

O universo de criptoativos vem crescendo e se popularizando nos últimos anos, e a bolsa de valores brasileira, a B3, vem acompanhando de perto essa evolução. Embora esses ativos ainda não sejam regulamentados no Brasil, é possível investir neles dentro da B3. Uma das maneiras mais populares de realizar operações de cripto na bolsa é por meio dos ETFs (Fundos de Índice)1. Atualmente, existem 9 ETFs registrados na B3 que são ligados a índices de criptomoedas, incluindo opções atreladas a desempenhos de contratos inteligentes, Bitcoin, Ether e até NFT1. Além dos ETFs, a B3 também oferecerá ao mercado o Futuro de Cripto, ampliando o leque de produtos para o investidor diversificar sua carteira1.

Principais Conclusões

  • A B3 (Bolsa de Valores do Brasil) oferece diversos produtos de investimento em criptoativos, como ETFs e Futuro de Cripto.
  • Existem atualmente 9 ETFs registrados na B3 que acompanham índices de criptomoedas, como Bitcoin, Ether e NFTs.
  • O Futuro de Cripto é um novo produto que será lançado pela B3, ampliando as opções de diversificação para os investidores.
  • Além dos ETFs, os investidores também têm acesso a operações de derivativos de balcão e COEs referenciados em criptoativos.
  • A B3 está se posicionando como uma alternativa para investir no mercado de criptomoedas no Brasil.

O que são criptomoedas?

As criptomoedas são uma forma revolucionária de dinheiro digital, totalmente descentralizada e sem a emissão por nenhum governo2. Existem milhares de criptomoedas no mundo, entre as mais conhecidas estão Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Ripple2. O Bitcoin, fundado em 2009, foi a primeira criptomoeda e continua sendo a mais negociada2, enquanto o Ethereum, desenvolvido em 2015, é a segunda criptomoeda mais popular depois do Bitcoin2.

Definição e funcionamento das moedas digitais

Criptomoedas são ativos digitais criptografados utilizados como meio de troca ou reservas de valor3. Seu sistema descentralizado de livros contábeis públicos, chamados blockchains, controlam essas moedas digitais3. As transações de criptomoedas são verificadas por computadores vinculados a essa rede3, e a criação de novas unidades depende da criptografia de cada moeda, com um exemplo sendo a mineração de Bitcoin3.

Como o Bitcoin revolucionou o conceito de dinheiro

O conceito de criptomoeda foi descrito pela primeira vez em 1998 por Wei Dai, que sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de dinheiro2. O Bitcoin, lançado em 2008, foi o primeiro sistema de pagamentos global totalmente descentralizado e revolucionou o conceito de dinheiro, permitindo transferências peer-to-peer sem a necessidade de um intermediário2.

Diferentes plataformas oferecem a compra e venda de criptomoedas, algumas com custos de negociação mais baixos do que outras2. A segurança da criptomoeda é garantida por meio de carteiras digitais, que podem ser quentes (online) ou frias (offline)2. As transações de alto valor em criptomoeda ainda são raras, mas é possível comprar uma variedade de produtos, desde tecnologia até artigos de luxo, usando essa forma de pagamento2.

“Criptomoedas são um tipo de dinheiro digital, totalmente descentralizado e sem a emissão por nenhum governo.”2

Mercado de criptomoedas

O mundo das criptomoedas é um mercado em constante evolução, com diversas principais criptomoedas que se destacam por suas características únicas. Além do Bitcoin, a primeira e mais conhecida moeda digital, existem outras importantes criptomoedas como Ethereum, Tether e Bitcoin Cash, cada uma com suas próprias funcionalidades e aplicações.

Principais criptomoedas e suas características

O Bitcoin, lançado em 2009, é a criptomoeda pioneira e mais valiosa do mercado. É amplamente conhecida por sua descentralização, segurança e transparência, características essenciais para a confiança dos investidores4. O Ethereum é outra criptomoeda de grande destaque, com sua tecnologia blockchain avançada e amplo uso em aplicações descentralizadas. Já o Tether (USDT) é uma stablecoin, um tipo de criptomoeda atrelada a ativos reais como o dólar americano, o que a torna menos volátil que outras criptomoedas4.

Volatilidade e formação de preços

O mercado de criptomoedas é conhecido por sua volatilidade, com variações significativas de preço em períodos curtos. Essa volatilidade é influenciada por diversos fatores, como a lei da oferta e demanda, adoção crescente das criptomoedas e notícias relevantes do setor45. Apesar disso, a volatilidade das principais criptomoedas, como Bitcoin e Ether, tem diminuído ao longo do tempo, à medida que o mercado se torna mais maduro e estável4.

A cotação das criptomoedas é formada pela interação entre compradores e vendedores, refletindo a percepção de valor desses ativos digitais. Fatores como a limitação da oferta, a crescente adoção e a confiança dos investidores impactam diretamente na formação de preços no mercado de criptomoedas4.

“O setor de criptomoedas cresceu de forma exponencial, tornando-se um mercado trilionário em pouco mais de uma década desde a criação do Bitcoin em 2009.”4

A diversificação é uma estratégia de investimento adotada por muitos participantes do mercado financeiro, incluindo o mercado de criptomoedas. Essa prática visa reduzir os riscos e aproveitar as oportunidades em diferentes ativos e segmentos45.

Mineração de criptomoedas

A mineração de criptomoedas é um processo essencial para a criação e manutenção do blockchain, a tecnologia que sustenta o funcionamento das moedas digitais6. Nesse sistema, os mineradores oferecem a capacidade de processamento de seus computadores para validar as transações e adicionar novos blocos à cadeia, sendo recompensados com uma quantidade específica da criptomoeda por esse serviço6.

O sistema de Prova de Trabalho (PoW) é o mecanismo mais comum utilizado pelos mineradores, exigindo alta capacidade computacional para resolver complexos problemas criptográficos6. Existem também outros mecanismos de validação, como o Proof of Stake e o Proof of Authority6.

A evolução do hardware de mineração passou de CPUs para GPUs e, posteriormente, para os ASICs (Circuitos Integrados Específicos para Aplicação), que são muito mais eficientes energeticamente6. No entanto, as GPUs podem ser utilizadas para outras aplicações, o que as torna mais flexíveis6.

Fatores como o custo da eletricidade, a eficiência do hardware, o valor de mercado do ativo virtual e a dificuldade de mineração influenciam diretamente a lucratividade dessa atividade6. Por isso, é importante calcular o retorno sobre o investimento (ROI) antes de iniciar a mineração6.

Além disso, eventos como o halving (redução pela metade da recompensa por bloco minerado) podem afetar a rentabilidade da mineração, exigindo uma análise cuidadosa do mercado6.

A mineração de criptomoedas é um tema complexo, mas fundamental para entender o funcionamento das moedas digitais e blockchain768.

Fator Impacto na Mineração
Custo de Energia Alta eficiência energética do hardware é crucial para a lucratividade
Valor de Mercado Valorização da criptomoeda aumenta a recompensa dos mineradores
Dificuldade de Mineração Maior dificuldade reduz a probabilidade de encontrar novos blocos
Halving Redução da recompensa por bloco minerado pode afetar a rentabilidade

“A mineração de criptomoedas é um processo complexo, mas fundamental para a integridade da rede blockchain e a criação de novas unidades monetárias.”

bolsa de valores criptomoedas

ETFs de criptomoedas na B3

No mercado financeiro brasileiro, a B3 – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, permite que os investidores tenham acesso a produtos relacionados ao mundo das criptomoedas. Atualmente, existem 5 ETFs (Fundos de Índice) de criptoativos listados na B3, proporcionando uma forma simplificada e regulada de investir neste segmento9.

Esses ETFs possuem diferentes composições e características, como o HASH11 da Hashdex, que replica o Nasdaq Crypto Index com alocação majoritária em Bitcoin e Ethereum9. Já o QBTC11 da QR Asset Management é 100% exposto ao Bitcoin9. As taxas anuais de administração desses ETFs variam entre 0,7% a 1,3%9.

Desde a sua listagem na B3, os ETFs de criptomoedas apresentaram performances distintas, com valorizações de até 58,76% no caso do QBTC11, e desvalorização de 6,87% no HASH119. Além disso, os investidores em ETFs de criptoativos no Brasil estão sujeitos a uma alíquota de imposto de renda de 15% sobre os ganhos de capital9.

Futuro de Cripto na bolsa brasileira

Além dos ETFs, a B3 também anunciou o lançamento do Futuro de Cripto, ampliando as opções de investimento em criptomoedas para os participantes do mercado brasileiro. Essa nova modalidade de investimento permitirá que os investidores tenham acesso ao mercado futuro de criptoativos, diversificando suas estratégias de alocação10.

O Futuro de Cripto da B3 será uma alternativa interessante para aqueles que buscam exposição a esse segmento de maneira regulada e com maior liquidez, complementando as opções já disponíveis de ETFs de criptomoedas10.

Em resumo, a B3 vem ampliando as oportunidades de investimento em criptoativos, tanto por meio de ETFs quanto pela chegada do Futuro de Cripto. Essa evolução do mercado de capitais brasileiro acompanha o crescente interesse dos investidores por esse ativo digital revolucionário109.

Investir em criptoativos

Quando se trata de investir em criptomoedas, os investidores têm à sua disposição diversas estratégias, como a aquisição direta de criptoativos, a negociação de derivativos ou a aplicação em ETFs de criptomoedas11. Para os investidores iniciantes, algumas dicas importantes a considerar são: diversificar os investimentos, entender os riscos envolvidos, iniciar com valores menores, acompanhar as tendências do mercado e buscar educação financeira sobre o tema.

Estratégias e Dicas para Investidores Iniciantes

Segundo uma pesquisa da Finbold, 35% dos brasileiros demonstraram mais interesse em investir em criptomoedas do que em outros ativos, como imóveis (26%), ações (22%), cartão de crédito (21%) e poupança (15%)11. No entanto, o Raio X do Investidor Brasileiro 2022, da Anbima, revelou que apenas 2% dos brasileiros investem em moedas digitais, colocando essa opção na terceira posição, empatada com títulos privados e públicos, ações na bolsa de valores e compra e venda de imóveis11.

Para os investidores que desejam entrar nesse mercado, é fundamental entender os riscos envolvidos, como a alta volatilidade dos criptoativos11. Além disso, é importante pesquisar e acompanhar as tendências do setor, buscando análises de especialistas antes de tomar qualquer decisão11. Dessa forma, os investidores iniciantes podem construir uma estratégia mais informada e consciente.

De acordo com as últimas tendências, o Bitcoin registrou um aumento de 37,7% nos primeiros 20 dias de 2023, atingindo a marca de 23 mil dólares. Outras criptomoedas também apresentaram um crescimento significativo, como Ethereum (34,8%), Cardano (50%), Solana (143%), Avalanche (61%), Near Protocol (101%), Decentraland (137%) e The Sandbox (103%)11. Essas informações reforçam a importância de acompanhar o mercado e buscar oportunidades em meio à sua volatilidade.

“O total global de investidores em criptomoedas saltou de 35 milhões em 2019 para mais de 560 milhões em 2023, segundo a consultoria Triple-A.”12

Além disso, é essencial diversificar os investimentos, iniciando com valores menores e buscando educação financeira sobre o tema11. Dessa forma, os investidores iniciantes podem se familiarizar com o mercado de criptoativos de maneira gradual e segura.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil

Atualmente, a regulamentação das criptomoedas no Brasil ainda se encontra em desenvolvimento. No entanto, alguns avanços significativos têm sido alcançados nos últimos anos13.

Em dezembro de 2022, o Brasil finalmente implementou uma legislação específica sobre criptoativos, após um projeto de lei que tramitava desde 201513. O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foram designados como os órgãos reguladores do setor de criptomoedas no país13.

A nova lei cria um regime de licenças para as corretoras de criptoativos e estabelece penas mais severas para crimes relacionados a esses ativos digitais13. Por exemplo, a pena para o crime de estelionato especializado em criptoativos varia entre 4 e 8 anos, com multa13. Além disso, o crime de lavagem de dinheiro por meio de ativos virtuais terá uma penalidade ainda mais rigorosa13.

Apesar desses avanços, ainda há algumas incertezas quanto à regulamentação das criptomoedas no Brasil13. Não há clareza sobre as normas específicas de aplicação da nova lei, como as autoridades responsáveis pela regulação do mercado13. Além disso, o novo regime de permissões para as exchanges de criptomoedas pode demorar a ser implementado, possivelmente levando de seis meses a um ano para as primeiras regras surgirem13. A primeira corretora regulada, com aval do Banco Central, pode demorar até dois anos para surgir13.

Em relação à fiscalização das obrigações de combate à lavagem de dinheiro, essa pode ser limitada devido à falta de regulamentação específica13.

Apesar desses desafios, a CVM tem demonstrado uma postura positiva em relação à adoção de novas tecnologias, como evidenciado pelo Parecer de Orientação 40, publicado em outubro de 202214. Esse documento estabelece uma taxonomia inicial para os diferentes tipos de tokens, incluindo criptomoedas (token de pagamento), tokens de utilidade e tokens lastreados em ativos14. Além disso, a CVM também menciona a possibilidade de utilizar o Sandbox Regulatório como um mecanismo para potencial regulamentação do mercado de criptoativos14.

Em resumo, a regulamentação das criptomoedas no Brasil está em constante evolução, com avanços importantes, mas ainda há desafios a serem superados para oferecer um ambiente regulatório mais claro e seguro para os investidores e participantes desse mercado emergente1314.

regulamentação de criptomoedas no Brasil

Vantagens e desvantagens das criptomoedas

O mercado de criptomoedas oferece uma gama de vantagens e desvantagens para os investidores. Por um lado, a descentralização, a segurança proporcionada pela criptografia e a agilidade nas transações são alguns dos principais atrativos desse mercado15. A capitalização de mercado geral das criptomoedas era de US$2 trilhões no início de março de 2022, com o Bitcoin possuindo uma capitalização de mercado superior a $846 bilhões e o Ethereum, a mais de $361 bilhões15.

No entanto, os investidores também enfrentam desafios significativos, como a alta volatilidade dos preços das criptomoedas, que podem flutuar drasticamente em curtos períodos de tempo16, a falta de regulamentação adequada, deixando-os vulneráveis a fraudes e manipulação de mercado16, e a complexidade técnica do ecossistema, exigindo um certo nível de conhecimento e educação para operar nesse mercado16.

Pontos Fortes e Fracos do Mercado de Criptomoedas

  • Pontos Fortes:
    • Descentralização e independência de autoridades centrais
    • Segurança proporcionada pela criptografia
    • Agilidade e rapidez nas transações
    • Acesso a um novo mercado de investimentos
  • Pontos Fracos:
    • Alta volatilidade dos preços
    • Falta de regulamentação adequada
    • Complexidade técnica do mercado
    • Riscos de fraudes e ataques cibernéticos

É importante que os investidores estejam cientes desses fatores ao operar no mercado de criptomoedas15, que possui uma capitalização de mercado significativa, com o Tether em torno de $79 bilhões, o Binance Coin em torno de $68 bilhões e o XRP em torno de $37 bilhões15. Essa compreensão dos riscos e benefícios é essencial para uma tomada de decisão informada e responsável.

“As criptomoedas representam uma revolução no conceito de dinheiro, mas seu mercado ainda é relativamente jovem e carece da mesma maturidade e estabilidade que os mercados tradicionais.”16

Tendências e inovações em criptoativos

O mercado de criptoativos tem se destacado por diversas tendências e inovações que apontam para seu crescimento e integração no sistema financeiro. Entre elas, destacam-se o aumento do interesse de investidores em conhecer mais sobre criptoativos – 82% têm muito interesse nesse tema17, e a ascensão das finanças descentralizadas (DeFi), que permitem transações financeiras sem intermediários18.

Outra tendência relevante é a evolução dos Tokens Não Fungíveis (NFTs), que estão sendo utilizados em diversos setores, como arte digital, música, jogos e imóveis18. Além disso, a adoção institucional de criptomoedas por grandes empresas, como Tesla e MicroStrategy, está ganhando força, aumentando a visibilidade do mercado18.

Nesse contexto, a criação de produtos financeiros baseados em criptoativos, como ETFs e futuros, facilita o acesso de investidores tradicionais a esse mercado18. No entanto, a segurança das transações e investimentos em criptomoedas é uma preocupação constante devido aos riscos associados, como cibersegurança e volatilidade18.

As comunidades de criptomoedas desempenham um papel vital no mercado, colaborando para seu crescimento e evolução18. Além disso, a promoção da inclusão financeira é um benefício potencial das criptomoedas, permitindo acesso a serviços financeiros em regiões sem infraestrutura bancária18.

Por fim, a sustentabilidade no mercado de criptomoedas é uma preocupação crescente, com foco em práticas mais ecológicas, como a mineração verde e criptomoedas projetadas visando a sustentabilidade18. A inteligência artificial (IA) também está emergindo nesse mercado, contribuindo para a análise de dados, segurança e interações com investidores e desenvolvedores18.

tendências do mercado de criptomoedas

“O mercado de criptoativos está em constante evolução, com diversas inovações que impulsionam seu crescimento e integração no sistema financeiro tradicional.”

Riscos envolvidos no mercado de criptomoedas

O mercado de criptomoedas tem se mostrado um terreno fértil para investidores, mas também apresenta riscos significativos que devem ser considerados. A volatilidade dos preços, a falta de regulamentação abrangente e os riscos de fraudes e ataques cibernéticos são alguns dos principais desafios enfrentados pelos participantes desse ecossistema.

Casos emblemáticos, como o da exchange FTX, destacam os riscos associados a essas operações19. A falta de regulamentação em diversos países contribui para a exposição a questões de governança, fraudes e má gestão de recursos captados19. Apesar de existirem cinco opções de ETFs de criptomoedas na Bolsa de Valores, estes oferecem maior segurança aos investidores em comparação aos investimentos diretos em cripto, devido ao menor risco de insolvência19.

A segurança em corretoras de criptomoedas é um ponto crucial, visto que ataques hackers e falhas técnicas podem comprometer a segurança dos fundos dos clientes19. Além disso, fraudes e golpes no mercado, como pirâmides financeiras, esquemas Ponzi e ICOs fraudulentas, reforçam a necessidade de cuidado na escolha de plataformas de negociação19.

A alta volatilidade nos preços e a falta de liquidez nas corretoras também são fatores de risco ao investir em criptomoedas, evidenciando a instabilidade desse mercado19. Portanto, é essencial utilizar carteiras frias e armazenar chaves privadas de forma segura para mitigar riscos de perda de ativos19.

Apesar das oportunidades, o mercado de criptomoedas apresenta riscos significativos que os investidores devem estar cientes. Diversificação de investimentos e educação financeira são fundamentais para navegar com segurança nesse ecossistema em constante evolução.

Em agosto, a Exchange Bitfinex relatou uma saída de capital no valor de US$ 55 bilhões20. No Brasil, em setembro de 2023, 4,1 milhões de pessoas físicas alegaram operações com ativos digitais em julho do mesmo ano, representando um crescimento significativo20. O número de investimentos realizados por pessoas jurídicas no Brasil atingiu cerca de 92 mil, registrados em julho de 202320. O bitcoin lidera em relação ao número de operações no Brasil, tanto pelo aumento de investidores quanto pela sua implementação em operações e pagamentos20. Investir em criptomoedas é considerado de alto risco devido à alta volatilidade de preços, influenciada por fatores como notícias, eventos econômicos, mudanças na tecnologia e regulamentação desses mercados20.

Conclusão

O mercado de criptomoedas tem se expandido e ganhado cada vez mais relevância no cenário financeiro global21. Embora ainda enfrente desafios, como a falta de regulamentação e a alta volatilidade, as criptomoedas apresentam diversas oportunidades para os investidores, seja através da aquisição direta de ativos, da negociação de derivativos ou da aplicação em produtos estruturados como ETFs22. Para aproveitar esse novo universo de investimentos em criptoativos de forma segura, é fundamental que você, o investidor, busque conhecimento, diversifique sua carteira e esteja atento aos riscos envolvidos nesse mercado em constante evolução23.

Dados recentes mostram que aproximadamente 2 milhões de pessoas e 70 mil empresas utilizam criptomoedas no Brasil22. Além disso, a regulação do mercado de criptomoedas no país deverá ser concluída até o 1º semestre de 2024, o que poderá trazer ainda mais segurança e credibilidade para esse segmento22. Nesse cenário, é essencial que você, como investidor, acompanhe de perto as tendências e inovações desse mercado em constante evolução.

Ao investir em criptoativos, é importante ter em mente que 34% dos investidores online possuem esses ativos, enquanto 30% possuem ações listadas na bolsa de valores23. Além disso, 73% dos investidores preferem a poupança, seguida pelos criptoativos e renda fixa, ambos com 34%23. Para aproveitar as oportunidades desse mercado de forma segura, busque se informar, diversificar seus investimentos e estar atento aos riscos envolvidos.

FAQ

O que são ETFs de criptomoedas?

ETFs de criptomoedas são fundos de investimento negociados em bolsa que acompanham índices de criptoativos. Eles permitem que os investidores tenham exposição ao mercado de criptomoedas de maneira simples e regulamentada dentro da B3.

Quais são as principais criptomoedas e suas características?

As principais criptomoedas incluem o Bitcoin, Ethereum, Tether, entre outras. Cada uma possui características distintas, como diferenças no fornecimento, tecnologia utilizada e aplicações. Algumas se destacam por sua descentralização, segurança criptográfica e agilidade nas transações.

Como funciona a mineração de criptomoedas?

A mineração de criptomoedas envolve o uso de computadores para processar e validar transações na rede blockchain. Os mineradores oferecem capacidade de processamento em troca de recompensas na forma de novas unidades da criptomoeda, representando a criação de novos tokens digitais.

Quais são as estratégias e dicas para investir em criptoativos?

Algumas dicas importantes incluem diversificar os investimentos, entender os riscos envolvidos, começar com valores menores, acompanhar as tendências do mercado e buscar educação financeira sobre o tema. Você pode optar por diferentes estratégias, como aquisição direta de criptomoedas, negociação de derivativos ou aplicação em ETFs.

Qual é a situação da regulamentação de criptomoedas no Brasil?

No Brasil, as criptomoedas ainda não possuem uma regulamentação específica. No entanto, órgãos como o Banco Central, a CVM e a Receita Federal têm emitido orientações sobre o tratamento desses ativos. Apesar da ausência de uma regulamentação abrangente, os investidores podem operar com criptomoedas no mercado brasileiro, principalmente através de produtos como ETFs e contratos futuros disponíveis na B3.

Quais são os principais riscos e desafios do mercado de criptomoedas?

Os principais riscos incluem a alta volatilidade dos preços, a falta de regulamentação, a complexidade técnica e os riscos de fraudes e ataques cibernéticos. É essencial que os investidores estejam cientes desses riscos, diversifiquem seus investimentos e busquem educação financeira antes de operar nesse mercado.

Quais são as principais tendências e inovações no mercado de criptoativos?

Algumas das principais tendências incluem o crescimento dos ETFs de criptomoedas, a evolução das finanças descentralizadas (DeFi), o desenvolvimento de stablecoins, a adoção de tecnologias como os contratos inteligentes e a expansão do segmento de NFTs. Essas tendências apontam para uma maior institucionalização e integração das criptomoedas no sistema financeiro tradicional.

Links de Fontes

  1. Como investir em cripto pela bolsa? Guia prático – https://borainvestir.b3.com.br/tipos-de-investimentos/como-investir-em-cripto-pela-bolsa/
  2. O que é criptomoeda e como funciona? – https://www.kaspersky.com.br/resource-center/definitions/what-is-cryptocurrency
  3. O que são criptomoedas e como funcionam – https://br.investing.com/academy/crypto/o-que-sao-criptomoedas-como-funcionam/
  4. Quais as diferenças entre mercado de criptomoedas e ações? – https://coinext.com.br/blog/criptomoedas-acoes-diferencas
  5. O que é criptomoeda e para que ela serve? – https://blog.nubank.com.br/o-que-e-criptomoeda/
  6. Mineração de criptomoedas: conheça esse processo em detalhes – https://blog.toroinvestimentos.com.br/cripto/mineracao-de-criptomoedas/
  7. Criptomoedas: Um guia para dar os primeiros passos com as moedas digitais – https://www.infomoney.com.br/guias/criptomoedas/
  8. Ações de mineradoras de Bitcoin disparam na Bolsa: é “efeito Trump”, diz corretora – https://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-de-mineradoras-de-bitcoin-disparam-na-bolsa-e-efeito-trump-diz-corretora/
  9. ETF de criptomoeda: guia para entender o que é e como investir – https://www.infomoney.com.br/guias/o-que-e-etf-de-criptomoeda/
  10. Renda variável: investir em criptomoedas ou ações? – https://coinext.com.br/blog/acoes-ou-criptomoedas
  11. Como investir em criptomoedas? Guia para iniciantes | 2024 – https://www.nomadglobal.com/conteudos/investir-em-criptomoedas
  12. Entenda os mitos e saiba como investir em criptomoedas – https://www.poder360.com.br/conteudo-de-marca/entenda-os-mitos-e-saiba-como-investir-em-criptomoedas/
  13. Marco legal das criptomoedas entra em vigor no Brasil – o que muda na prática para o investidor? – https://www.infomoney.com.br/onde-investir/marco-legal-das-criptomoedas-entra-em-vigor-no-brasil-o-que-muda-na-pratica-para-o-investidor/
  14. CVM divulga Parecer de Orientação sobre criptoativos e o mercado de valores mobiliários – https://www.gov.br/cvm/pt-br/assuntos/noticias/2022/cvm-divulga-parecer-de-orientacao-sobre-criptoativos-e-o-mercado-de-valores-mobiliarios
  15. Criptomoedas Vantagens e Desvantagens – https://www.ifcmarkets.com.br/learn-about-crypto/pros-and-cons-of-cryptocurrencies
  16. Decifrando o Mundo das Criptomoedas: Vantagens e Desvantagens de Investir em Cripto – Levante Ideias de Investimentos – https://levanteideias.com.br/artigos/crypto-101/decifrando-o-mundo-das-criptomoedas-vantagens-e-desvantagens-de-investir-em-cripto
  17. PDF – https://www.mb.com.br/economia-digital/wp-content/uploads/sites/2/2023/07/Tendencias-da-Criptoeconomia_Mercado-Bitcoin_MB.pdf
  18. O Futuro do Mercado de Criptomoedas: Um Guia Abrangente – Bitybank – https://www.bity.com.br/blog/o-futuro-do-mercado-de-criptomoedas/
  19. Quais os riscos de investir em cripto por meio de corretoras? – iHUB Lounge – https://ihublounge.com.br/renda-variavel/riscos-investir-em-cripto/
  20. O mercado de criptomoedas pode afetar o mercado tradicional de investimentos? – https://jornal.usp.br/radio-usp/o-mercado-de-criptomoedas-pode-afetar-o-mercado-tradicional-de-investimentos/
  21. CRIPTOMOEDAS E SISTEMA FINANCEIRO: REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA – https://www.redalyc.org/journal/1551/155176290007/html/
  22. Banco Central espera concluir regulação do mercado de criptomoedas até meados de 2024 – Notícias – https://www.camara.leg.br/noticias/993729-banco-central-espera-concluir-regulacao-do-mercado-de-criptomoedas-ate-meados-de-2024/
  23. Mercado de criptomoedas ultrapassa número de investidores da bolsa de valores, aponta estudo | Exame – https://exame.com/future-of-money/mercado-de-criptomoedas-ultrapassa-numero-de-investidores-da-bolsa-de-valores-aponta-estudo/

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